sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Bandido procurado morre em tiroteio com policiais

Darlan começou o tiroteio em plena rodovia Augusto Montenegro e foi baleado.

A equipe do delegado Éder Mauro Barra, diretor do Grupo de Polícia Metropolitano, estava há mais de dois dias, investigando os passos de Darlan Assunção Rodrigues, apontado como chefe de um bando especializado em assaltos a banco, homicídios e tráfico de drogas, crimes cometidos desde sua adolescência. Na manhã de ontem, a polícia descobriu através de informantes, que Darlan, que estava se refugiando em Paragominas, estaria no velório da mãe, no distrito de Icoaraci, e o grupo de policiais civis do GPM e militares da ROCAN, foram até o local e monitoraram o acusado, contra quem já havia várias preventivas.

Ao sair do local onde o corpo da mãe estava sendo velado por amigos e parentes, Darlan entrou no seu carro importado acompanhado de Antônio Rocha Cordovil da Silva, 32, e Roberto Teixeira Batista, 27, indo em direção a outro local, mas foi seguido pelos policiais em carros descaracterizados, quando, ao chegarem na rodovia Augusto Montenegro, próximo a uma fábrica de refrigerantes, o acusado percebeu que estava sendo seguido e passou a disparar contra os veículos da polícia.

Darlan estava armado com duas pistolas Ponto 40 e um revólver calibre 32, mas acabou ferido por três tiros, sendo um deles no abdômen, deixando-o em estado grave. Socorrido pelos próprios policiais até o Hospital Metropolitano, ele morreu na sala de cirurgia.

“Darlan é audacioso. Ele vem pra cima da gente mesmo. Sem medo”, conta um investigador que participou da operação. Darlan é acusado por vários crimes, incluindo participação no assalto à agência do Bradesco, em Belém. Na Justiça, respondia por crimes de latrocínio, roubo qualificado, tráfico de drogas, porte ilegal de armas e uso restrito. A polícia acredita que os bens adquiridos pelo acusado possam ter sido fruto do tráfico de pedra de óxido que ele fazia na capital do Estado. Ainda no carro do acusado, um bilhete de passagem aérea foi encontrado, no qual estavam descritos alguns destinos feito pelo acusado ainda este mês: Foz do Iguaçu, no Paraná, e Rio de Janeiro.

RESGATE

No momento em que Darlan estava no bloco cirúrgico do Hospital Metropolitano, funcionários do hospital chamaram a polícia após perceberam que o prédio estava sendo cercado por homens que apresentavam atitudes suspeitas.

Segundo um segurança, uma kombi branca se aproximou do portal P-3, que dá acesso à passagem São Paulo, com vários homens dentro e que um deles chegou a perguntar várias vezes onde estava internado Darlan e qual seria o estado de saúde dele. O funcionário do hospital só ficou mais nervoso e pediu apoio, após ouvir de um dos suspeitos que “pretendiam resgatar o Darlan de dentro do hospital antes que fosse levado para a prisão” e em seguida foram embora.

Assustado, o segurança chamou a polícia e logo o prédio do Hospital Metropolitano, em Ananindeua, foi cercado por homens da ROTAM e GPM. Após buscas em toda a área que circunda o hospital, ninguém foi encontrado. A família de Darlan ainda não havia apresentado nenhum documento e nem procurado saber informações sobre o estado do acusado, que morreu por volta das 17h na sala de cirurgia.

Crimes

Darlan era acusado por vários crimes, incluindo participação no assalto a agência do Bradesco, em Belém. Na justiça, respondia por crimes de latrocínio, roubo qualificado, tráfico de drogas, porte ilegal de armas e uso restrito. A polícia acredita que os bens adquiridos pelo acusado possam ter sido fruto do tráfico de pedra de óxido que ele fazia na capital do Estado.

Darlan já vinha sendo monitorado pela polícia

Darlan e seus comparsas já vinham sendo monitorados pelo GPM (Grupo de Policia Metropolitana) há algum tempo. Ontem, os policiais receberam a informação de que o grupo deslocava-se para Belém pela madrugada com o objetivo de participar do funeral da mãe de Darlan, que morreu anteontem.

De acordo com o delegado Éder Mauro, Darlan e os dois indivíduos presos estavam com suas respectivas prisões preventivas decretadas, em função de serem acusados de terem cometido vários latrocínios. Ainda segundo a autoridade policial, Darlan tem envolvimento em assaltos a banco e tráfico de drogas. Ele seria sobrinho de um traficante de prenome Elizeu, do bairro do Guamá, em Belém, e também teria ligação com os traficantes de prenomes “Juca” e “Josafá”, que são do mesmo bairro.

A picape na qual Darlan e os comparsas estavam tinha placa do município de Paragominas. Com eles foi apreendida uma pistola ponto 40, da Polícia Militar. Nos documentos encontrados com eles constavam os seguintes nomes: Roberto Teixeira Batista e Antônio Rocha Cordovil. (Diário do Pará)

Mais um padrasto acusado de abusar da enteada


Acusado negou as acusações e disse que respeitava a vítima.Ele foi autuado por estupro de vulnerável.

Em Castanhal, região nordeste do Estado, Josias Gomes dos Santos, 36 anos, foi preso pela Polícia Militar após ter sido denunciado por vizinhos pelo crime de estupro contra a enteada de apenas 9 anos.

A denúncia foi feita depois que vizinhos ouviram o grito de desespero da garota e decidiram acionar a polícia. Na delegacia a menina relatou que o padrasto teria tocado em suas partes íntimas e tentou violentá-la.

O acusado negou as acusações e disse que respeitava a vítima, “No domingo à noite, às 21h, eu tomei meu banho, dei um abraço nela e um beijo, e fui pro meu aposento. Eu fui dar um beijo de boa noite nela e aí me acusaram disso. E isso não aconteceu”, afirmou o acusado.

Para a delegada Maria Amélia, que fez o flagrante, o relato da menina foi crucial e Josias vai responder pelo crime de estupro de vulnerável.

“Ele nega, mas a criança confirmou que ele tentou. Ele passou as mãos nas partes íntimas dela e foi autuado. O mais interessante é que a mãe ainda estava defendendo ele e pela nova lei, não importa o tipo de representação, teve conhecimento, a autoridade tem que proceder”, declarou a delegada.

A delegada acrescentou que a criança conseguiu se desvencilhar dele e contou pra mãe, que não acreditou. “Ele veio para cima da criança e ela saiu correndo pedindo socorro e os vizinhos denunciaram”, concluiu.

Depois do flagrante a mãe permaneceu ao lado da criança na delegacia e prestou apoio. Josias estava com a mãe da criança há dois anos e agora está sendo mantido na delegacia do centro, à disposição da Justiça. (Diário do Pará)

Caso Cíntia: Ezequiel e Nancy vão continuar presos

O juiz Eider Tavares, da Vara de Inquéritos Policiais, deferiu o pedido do delegado, que preside as investigações sobre a morte da estudante no Cemitério do Bengui, e decretou a prisão preventiva dos estudantes Ezequiel Calado e Nancy Daniela Amorim, de 18 e 19 anos. Eles estavam cumprindo prisão temporária, mas o prazo esgotava à meia-noite desta quarta-feira.

A polícia não concluiu ainda o inquérito em relação à participação dos dois jovens. Ezequiel Calado está sendo assistido por um defensor público e a defesa de Nancy Amorin está sob a responsabilidade do advogado Andrei Mantovani. O advogado interpôs perante o TJPA habeas corpus liberatório que está sob a relatoria dos desembargadores integrantes das Câmaras Criminais Reunidas e ainda não foi apreciado.

Em relação aos adolescentes (de 15 e 16 anos), o procedimento tramita separadamente, já que os dois respondem por ato infracional (homicídio). O caso tramita perante a 2ª Vara da Infância e Juventude de Belém, que já realizou três audiências.

Já o blogueiro que gravou a confissão de Ezequiel Calado será ouvido dia 22, através de Carta Precatória, pela Justiça gaúcha. O próximo passo do Juizado da Infância será ouvir, no dia 24, uma última testemunha da Promotoria de Justiça e as testemunhas de defesa dos dois menores e, após o procedimento, entra na fase de memoriais finais.

0 caso

Cíntia Oliveira foi morta no cemitério municipal do Bengui. Pelo crime foram presos Ezequiel Calado, Nancy Amorim, um adolescente de 16 anos e uma jovem de 15 anos. Eles foram denunciados pelo assassinato após terem conversas gravadas em que eles confessam o crime. Hoje, todos se eximem da execução do crime, mas trocam acusações. (Diário do Pará)

Aluna leva furadas de tesoura em escola pública

Mais um caso de violência entre alunos em escolas de Belém. Ontem (15), duas alunas que cursam a 6ª série na Escola Estadual Santa Luzia, no bairro da Sacramenta, brigaram e uma delas recebeu, no mínimo, quatro furadas de tesoura da outra.

Segundo a prima da vítima, que presenciou o ocorrido, há tempos as duas adolescentes já tinham desentendimentos por causa da disputa pelo namorado de uma delas.

Após uma discussão entre as alunas, que aconteceu por volta das 17h, quando uma delas estava saindo da escola foi incentivada por outros alunos a voltar e brigar com a colega. A aluna voltou à escola por volta de 18h acompanhada de colegas que carregavam paus e ameaçam quem interferisse no duelo das duas. A agressora puxou uma tesoura de unha do bolso e feriu a vítima com furadas no pescoço, nas costas e nos braços.

O professor de Educação Física apartou a briga. Apesar dos ferimentos terem sangrado muito, a vítima foi até a delegacia fazer registro do ocorrido. As alunas foram encaminhadas para a Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data).

Ainda de acordo com a prima da vítima, a diretoria da escola teria dito que na tarde desta quinta-feira (16) a diretora conversaria com os alunos que incentivaram a briga entre as duas.

A diretora, Crizeuda Rabelo, foi procurada pela reportagem, mas não estava na instituição e a secretária, que se identificou apenas como Beatriz, disse que não sabia de detalhes do que tinha acontecido. (Diário Online)