quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

LEÃO - Cabeça ganhou nova chance para reerguer futebol



Na noite de hoje, em cerimônia a ser realizada na sede social do Clube do Remo, a diretoria reeleita do Condir (conselho diretor) toma posse. A partir das 20 horas, o engenheiro Sérgio Cabeça, como presidente, e o vereador Zeca Pirão, como vice-presidente, serão oficialmente os comandantes do clube azulino no biênio 2013/2014.

  Desde ontem, o Condel (Conselho Deliberativo) vem convocando seu quadro de membros natos - inclusos Grande-Beneméritos, Beneméritos e Ex-Presidentes - e membros eleitos – os conselheiros, para a primeira reunião do ano, que tem como finalidade empossar a chapa vencedora das eleições de 2012.

  Sérgio Cabeça e Zeca Pirão foram os votos da grande maioria em dezembro. Eles venceram fácil a chapa adversária, encabeçada pelo médico Roberto Macedo. A reunião de posse de hoje será presidida pelo vice-presidente do Condel, Rafael Levy, já que o atual presidente, Manoel Ribeiro, ainda se encontra em recuperação de um acidente automobilístico. Estão convocados 140 conselheiros.

PAPÃO - Série A na agenda mínima da diretoria



Uma cerimônia bastante concorrida marcou a posse do novo presidente do Paysandu Sport Clube, Vandick Lima, que não economizou na elegância para receber, pela primeira vez em mais de 30 anos, a cadeira presidenciável como oposição ao antigo mandato. Cerca de 300 pessoas, entre conselheiros, diretores, familiares e a imprensa esportiva prestigiaram a posse que oficializou os próximos dois anos de administração com a bandeira dos Novos Rumos.

  Devidamente bem trajado, o dirigente chegou cedo, quando muitos já o aguardavam no salão nobre, e entre uma conversa paralela e outra, todos pararam para aplaudir de pé o momento solene que dava ao eterno ídolo o inédito cargo, jamais ocupado anteriormente por um jogador de futebol profissional. Em seu discurso, o presidente do Papão prometeu acima de tudo muito trabalho e empenho para dar conta de sua plataforma, somente possível de ser trabalhada graças ao apoio da comunidade bicolor.

  “Boa parte da torcida me incentivou e apoiou esse meu sonho e tudo isso foi fundamental para a nossa eleição. Farei tudo para não decepcionar cada pessoa que confiou na nossa equipe. Também farei tudo para que o futuro presidente que assuma o Paysandu, em 2015, possa dizer que encontrou um clube melhor do que eu encontrei. Nós temos tudo para fazer do Paysandu um clube grande, e o Paysandu unido é praticamente imbatível. Vamos voltar ao cenário nacional, e quem sabe, num futuro breve, de volta à Série A, que é o sonho de todo bicolor” conclamou Vandick, aplaudido de pé.

  Na cerimônia estiveram presentes várias autoridades, entre elas o presidente da FPF, Antônio Carlos Nunes, o secretário de esportes, Marcos Eiró, além de bicolores ilustres e o Presidente do Clube do Remo, Sérgio Cabeça. Após o discurso de Vandick, o presidente do Conselho Deliberativo, Ney Siqueira Mendes, deu a solenidade por encerrada.
Depois da posse, as cobranças...

Depois de todas as formalidades, a pomposa cerimônia de posse do presidente Vandick, não esqueceu do seu maior cabo eleitoral: o futebol. No ano em que retorna à segunda divisão do futebol nacional, o Paysandu vem aos poucos formatando a equipe, com alguns nomes de larga rodagem no Brasil, mas até o momento sem o ingrediente a mais, o estímulo para o torcedor ir a campo. Sendo assim, o presidente falou sobre a intenção de trazer grandes nomes.

“O Marcelo Nicácio ficou de dar a resposta, através do empresário, até amanhã (hoje). Já o Iarley, a resposta ficou de ser dita até este sábado”, confirma Vandick. Os dois atletas são atacantes e estão em ritmo de negociação. Nicácio tem contrato com o Vitória (BA), e é respeitado sobretudo no Ceará, onde defendeu os dois maiores clubes – Ceará e Fortaleza -, conseguindo a proeza de ser campeão e artilheiro em ambos.

Quanto ao ex-atacante do Paysandu, ainda existe um vínculo entre Iarley e o Goiás, que não vai renovar o contrato do experiente atleta de 38 anos, lembrado com muito carinho pela torcida do Paysandu. Já sobre a saúde financeira do Papão, o diretor de futebol, Clodomir Jr., informou que a diretoria do clube conseguiu junto a um de seus inúmeros credores um acordo que possibilitará o desbloqueio da cota de patrocínio do grupo Yamada, que alcança R$ 180 mil reais.

PARÁ - Agentes turísticos visitam Bragança


O Plano Estratégico de Turismo do Estado, juntamente com a Secretaria de Estado de Turismo (Setur), promoveu entre os dias 26 a 29 de dezembro uma viagem destinadas aos agentes de viagens e empreendedores com destino a Bragança.
O intuito da viagem, foi introduzir no mercado pacotes destinados ao local, incentivando a comercialização do que é produzido no município. O maior motivo para essa visita foi à festa da Marujada, um evento que ocorre há 214 anos na cidade, a festa é em homenagem ao padroeiro da cidade, São Benedito. Os turistas puderam conhecer os hotéis , a gastronomia, os meios de transporte e atrações do município.
Os empresários conheceram restaurantes visando à possibilidade de intercâmbios entre estabelecimentos.

SÃO SILVESTRE - Paratleta paraense vence a 88ª São Silvestre


O esporte paraense está em festa com a vitória do paratleta paraense na 88ª Corrida de São Silvestre, realizada no último dia 31, em São Paulo.
Bruno Palheta ficou em primeiro lugar na categoria de deficientes visuais, junto com o seu treinador e guia, Raimundo Vales.
Bruno Palheta nasceu cego e começou a correr aos 13 anos, incentivado por uma professora. No início era em pistas, mas há dois anos começou a participar de corridas de rua. Atualmente o jovem está com 21 anos e não pretende parar tão cedo. O desempenho nas competições vieram através de muita entrega e dedicação nos treinamentos. 
A trajetória de Bruno se confunde com a de muitos paratletas que dão verdadeiras lições de vida e mesmo com deficiência precisam conhecer o esporte para superar o preconceito e as próprias limitações.


BLUBELL - Se une ao trio Black Tie em novo CD



A boca pequena sempre muito vermelha e o nariz atrevido saíram do palco de algum cabaré francês de 1950. Se o cabelo vem solto, ondulado nas pontas, os olhos reforçados no lápis e as mãos com luvas pretas que tomam os braços até acima dos cotovelos, então, Blubell vira personagem de Woody Allen em Meia Noite em Paris. A voz sugere que seu tempo é outro, que talvez ela viva a flor dos 35 anos de idade com uns 60 de atraso. Seria tudo isso uma prisão e Blubell só uma caricatura vintage se sua voz não invertesse a lógica da nostalgia. Em vez de transportar quem está aqui para o passado, ela refaz o presente com memórias afetivas modernosas e vestidas de fraque.

  O maior salto da artista se chama Blubell & Black Tie, álbum considerado pela própria um projeto paralelo dentro da carreira autoral que começou em 2006, com Slow Motion Ballet, e melhorou bastante em 2011, com Eu Sou do Tempo Em Que A Gente Se Telefonava. Mas ainda nada que chegasse perto do novo disco, um álbum de intérprete que pode levá-la a anexar novos territórios. “De fato, em algumas faixas ela lembra cantoras de jazz muito especiais dos anos 30 e 40, como a maravilhosa Mildred Bailey. Questão de timbre”, diz o jornalista e pesquisador Zuza Homem de Mello. Um voo que ela não faz sozinha. Os ventos levaram Blubell a um trio de instrumentistas de primeiro escalão que responde por metade, ou até um pouco mais que isso, das vitórias que podem vir com o novo trabalho.

  O Black Tie é formado pelo violista e arranjador Fabio Tagliaferri, pelo violonista e violoncelista Mario Manga e pelo violonista Swami Jr. Uma espécie de reedição estética do antológico Música Ligeira, excelente trio que já fazia nos anos 90 o que se chama hoje música pop de câmara, formado então por Manga (integrante também do Premê, ex-Premeditando o Breque, desde sua formação, em 1976), Tagliaferri e pelo cantor Rodrigo Rodrigues, morto em 2005. “O Música Ligeira foi mesmo a nossa inspiração”, diz Swami Jr, diretor musical e produtor da cantora cubana Omara Portuondo . “É um conceito pelo qual tudo pode passar, uma música despojada, sem maiores pretensões, que funciona muito bem para o canto.” Eis o fator sorte de Blubell. Os escudeiros que lhe caíram dos céus se entendem por telepatia e contam com maturidade suficiente para estendê-la um lençol de seda que arremessa sua voz ao alto e com classe. Apesar de terem bagagem para isso, ninguém ali quer aparecer mais do que Blubell.

  O jazz pop camerístico que resulta do encontro liga tudo, até o que em sua origem não é nem jazz nem camerístico. O rock and roll My Generation, do Who, tem bateria de boca, violoncelo e violão feitos por Manga. Ben, de Michael Jackson, resvala na apelação mas vira o jogo, de novo, graças ao arranjo de ukulele, de Tagliaferri, violoncelo e baixo sem trastes.

O repertório é pessoal, quase biográfico. Era a mãe de Blubell que ouvia Celly Campello cantar Billy pela casa. E era ainda na infância que La Vie en Rose, conhecida com Edith Piaf; Love For Sale, de Cole Porter; ou Long, Long, Long, de George Harrison; soavam enquanto ela brincava.

Há ainda um caminho a Blubell. O mesmo Zuza, que elogia a produção do disco, tem ressalvas. “Ela canta bastante bem, chega bem nas notas agudas embora não tenha, nem poderia ter ainda, a força interpretativa de uma cantora de peso. Sua voz não tem corpo, mas tenho a sensação de que essa é uma marca das novas cantoras de jazz taxadas precipitadamente de novas divas”. Já Solano Ribeiro, produtor e criador dos Festivais da Record nos anos 60, ouviu a música The Fight In Café, do disco Slow Motion Ballet, e teve a impressão de que “falta útero” à interpretação. A hora de virar esse jogo é agora.

7 MORTOS NAS ESTRADAS PARAENSES - 2013 começa mal nas estradas

 
Sete pessoas morreram nas estradas federais do Pará durante a "Operação Fim de Ano", realizada de 21 de dezembro de 2012 a 2 de janeiro de 2013, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Em 13 dias, foram registrados 131 acidentes de trânsito com 87 pessoas feridas.

Dos 131 acidentes, 83 (63,3%) ocorreram na rodovia BR-316, sendo 41 (31,3%) entre os quilômetros 0 e 20. Nesse período, 49 condutores foram flagrados dirigindo sob efeito de bebida alcoólica, sendo que 43 foram presos por apresentarem nível de alcoolemia acima de 0,30 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões.

Dentre os acidentes registrados, 55 deles tiveram como causa a falta de atenção, 24 por não manter a distância de segurança, cinco por ultrapassagens indevidas, 10 por ingestão de álcool e dois por excesso de velocidade, ou seja 71,7% dos acidentes rodoviários ocorridos nesse feriado tiveram como causa o mau comportamento dos condutores no trânsito.

Os acidentes com vítimas fatais ocorreram nas rodovias BR-316, BR-155, BR-308 e BR-230.

INFRAÇÕES

Durante a fiscalização, foram registradas 2.863 infrações de trânsito, sendo que 129 veículos foram retidos por apresentarem irregularidades na documentação e nos equipamentos obrigatórios, 36 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) foram apreendidas por estarem vencidas há mais de 30 dias ou apresentarem suspeitas de falsificação.

As principais infrações registradas foram transitar com o veículo com licenciamento atrasado, ultrapassagem em local proibido, transitar pelo acostamento e estacionar em acostamento, veículo em mau estado de conservação, passageiro sem cinto de segurança.

APREENSÕES

Durante a operação, foram apreendidos 78 comprimidos de anfetamina, 11 armas de fogo, 29 munições, 140m³ de carvão vegetal, 85m³ de madeira e 1.200Kg de pescado. Três veículos roubados foram recuperados e 57 pessoas foram presas.

ACIDENTES

O primeiro acidente com morte, no período da operação, ocorreu às 4h20 do dia 22, no quilômetro seis da BR-316, em Ananindeua, resultado da colisão entre um Fia Uno e uma bicicleta, sendo que o ciclista, não identificado, morreu no local. Segundo testemunhas, o ciclista entrou na rodovia sem a devida atenção.

No dia 25 ocorreram três acidentes que resultaram em cinco mortes. Às 15h30, no quilômetro 174 da BR-308, em Tracuateua, colidiram frontalmente um ônibus e um carro Saveiro, resultando em duas vítimas fatais, ocupantes do Saveiro, identificadas como José Augusto Gomes da Silveira, de 48 anos (condutor do veículo) e Dioneia de Souza Lima dos Santos, de 29 anos (passageira). A causa presumível do acidente foi defeito mecânico no ônibus;

Às 19h30, no quilômetro 160 da BR-308, ocorreu uma colisão entre um carro e uma motocicleta, que estava com dois ocupantes que morreram no local. O(s) ocupante(s) do carro fugiram do local antes da chegada da PRF. Já às 21h, no quilômetro 31 da BR-155, em Marabá, a colisão frontal entre um microônibus e um carro resultou na morte do motorista do carro que não foi identificado. O acidente foi causado por uma ultrapassagem em local proibido.

No período do réveillon, ocorreu um acidente com vítima fatal. Às 17h45, do dia primeiro de janeiro de 2013, no quilômetro 100 da rodovia BR-230, no município de Marabá, um Fiat Pálio, conduzido por Deilton Feitosa Lima, de 31 anos, ao realizar uma manobra de ultrapassagem, colidiu com uma bicicleta cujo condutor, que não foi identificado, morreu no local.