segunda-feira, 4 de agosto de 2008

MORTO, por acaso?

O subtenente do Exército Antônio Luís Dias Moreira foi morto por engano, na madrugada de ontem, em Realengo. Ele foi baleado na Travessa Marechal Barbedo, por volta das 4h30m, porque teria sido confundido com um policial que mora na região. Segundo testemunhas, um grupo armado dizendo-se da polícia chegou à casa de Antônio Luís gritando por um homem chamado Artur.

Em seguida, os bandidos invadiram o quintal da casa do subtenente, que teria se assustado com o arsenal da quadrilha, que tinha pistolas e fuzis. Músico da banda da corporação, Antônio Luís tentou escapar e escalou a própria casa para fugir pelos telhados dos vizinhos, mas foi perseguido e alcançado no meio da rua. Em estado de choque, a mulher do subtenente teria visto o marido ser executado pelos criminosos.

Disparos feitos foram de diferentes calibres

A quantidade de cartuchos disparados impressionou o delegado Adriano Marcelo França, da 33ª DP (Sulacap). Só no portão da casa de Antônio Luís, foram disparado 18 tiros. Na delegacia, o policial exibiu um saco plástico com mais de 30 projéteis de diversos calibres.

- Eles foram mesmo para matar o tal de Artur. Encontramos mais de 30 cápsulas de calibres de pistolas 380 e 9mm e 7.62, de fuzil AK-47. A vítima era músico da banda do quartel, não tinha passagem pela polícia nem atritos com os vizinhos. Esse Artur seria um policial civil ou militar. Eles foram para pegar um e mataram outro - disse o policial.

O delegado vai chamar parentes de Antônio Luís para prestar depoimento. Na manhã de ontem, uma equipe da 33ª DP foi à Travessa Marechal Barbedo para tentar localizar o suposto policial.

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