Com apitos e penicos de plástico nas mãos, na noite de ontem,
servidores do Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti (14 de março)
tentavam mais uma vez chamar a atenção da prefeitura para a situação das
instalações do prédio do PSM, que, segundo eles, encontra-se em péssimo
estado. Parte dos funcionários do hospital está em greve desde a última
segunda-feira (11) e além do reajuste salarial e pedido de devolução de
benefícios, os servidores reivindicam melhores condições de trabalho e
manutenção de equipamentos e melhoria nas condições do prédio.
Os penicos nas mãos representavam um protesto por conta dos banheiros do hospital, que estão interditados e em condições insalubres. “Na porta dos banheiros colocaram um cartaz que diz ‘Interditado por uma semana’, mas isso já está há meses”, lamentou a técnica de enfermagem Rosa Leda, que faz parte do movimento grevista. Emocionada, Leda lamenta não ter condições para exercer seu trabalho normalmente. “É muito triste a situação de pessoas que precisam de atendimentos urgentes e acabam morrendo porque não os têm. A gente fica triste junto com a família por não poder fazer nada”, lamentou.
Com o filho especial João Vitor da Conceição, de 7 anos, internado no PSM, a dona de casa Cleia da Conceição, moradora do Distrito de Mosqueiro, disse que passa horas esperando que funcionários venham atendê-lo na enfermaria. João Vitor está vomitando sangue desde a noite de segunda-feira (11), quando deu entrada no hospital. “Eu fico numa situação difícil porque meu filho está passando mal e acaba sujando todo o quarto. Mas eu não posso fazer nada, os banheiros não funcionam. Eu ainda não sei o que ele tem porque não recebemos o atendimento necessário”, disse.
Na manhã de ontem, a greve dos servidores foi movimentada por mais uma série de protestos em frente ao hospital. Por várias vezes os grevistas fecharam a travessa 14 de Março e expuseram um caixão simulando um enterro simbólico da saúde.
No início da noite, uma comissão do comando de greve, acompanhada pelo advogado Dênis Melo, foi até o PSM do Guamá para mobilizar os servidores a fim de convencê-los a aderir à greve, mas não foi possível fechar acordo. Após uma reunião, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência entrou em “estado de greve”, podendo ser deflagrada a qualquer momento.
O comando de greve informou que ainda hoje, a comissão vai percorrer todos os PSM’s para mobilizar os servidores para aderirem a greve. Na próxima sexta-feira (16), às 19h, em frente ao PSM da 14 de março, uma grande Assembleia envolvendo todos os PSM’s será realizada.
SESMA
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou em nota que no dia 1º de junho de 2012 esteve reunida com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado do Pará – Sindsaúde e atendeu às reivindicações dos manifestantes que paralisaram suas atividades no Hospital Pronto Socorro Mário Pinotti (Umarizal).
Ainda na nota, a Sesma ressaltou que os servidores responderão administrativamente pelos seus atos, uma vez que não retornaram às suas atividades mesmo com as reivindicações atendidas.
A Sesma informa ainda que o atendimento no hospital não foi prejudicado, uma vez que os manifestantes não representam 10% do seu quadro total de servidores. O Hospital Mário Pinotti (Umarizal) mantém a sua média diária de atendimento de 350 pacientes.
Os penicos nas mãos representavam um protesto por conta dos banheiros do hospital, que estão interditados e em condições insalubres. “Na porta dos banheiros colocaram um cartaz que diz ‘Interditado por uma semana’, mas isso já está há meses”, lamentou a técnica de enfermagem Rosa Leda, que faz parte do movimento grevista. Emocionada, Leda lamenta não ter condições para exercer seu trabalho normalmente. “É muito triste a situação de pessoas que precisam de atendimentos urgentes e acabam morrendo porque não os têm. A gente fica triste junto com a família por não poder fazer nada”, lamentou.
Com o filho especial João Vitor da Conceição, de 7 anos, internado no PSM, a dona de casa Cleia da Conceição, moradora do Distrito de Mosqueiro, disse que passa horas esperando que funcionários venham atendê-lo na enfermaria. João Vitor está vomitando sangue desde a noite de segunda-feira (11), quando deu entrada no hospital. “Eu fico numa situação difícil porque meu filho está passando mal e acaba sujando todo o quarto. Mas eu não posso fazer nada, os banheiros não funcionam. Eu ainda não sei o que ele tem porque não recebemos o atendimento necessário”, disse.
Na manhã de ontem, a greve dos servidores foi movimentada por mais uma série de protestos em frente ao hospital. Por várias vezes os grevistas fecharam a travessa 14 de Março e expuseram um caixão simulando um enterro simbólico da saúde.
No início da noite, uma comissão do comando de greve, acompanhada pelo advogado Dênis Melo, foi até o PSM do Guamá para mobilizar os servidores a fim de convencê-los a aderir à greve, mas não foi possível fechar acordo. Após uma reunião, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência entrou em “estado de greve”, podendo ser deflagrada a qualquer momento.
O comando de greve informou que ainda hoje, a comissão vai percorrer todos os PSM’s para mobilizar os servidores para aderirem a greve. Na próxima sexta-feira (16), às 19h, em frente ao PSM da 14 de março, uma grande Assembleia envolvendo todos os PSM’s será realizada.
SESMA
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou em nota que no dia 1º de junho de 2012 esteve reunida com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado do Pará – Sindsaúde e atendeu às reivindicações dos manifestantes que paralisaram suas atividades no Hospital Pronto Socorro Mário Pinotti (Umarizal).
Ainda na nota, a Sesma ressaltou que os servidores responderão administrativamente pelos seus atos, uma vez que não retornaram às suas atividades mesmo com as reivindicações atendidas.
A Sesma informa ainda que o atendimento no hospital não foi prejudicado, uma vez que os manifestantes não representam 10% do seu quadro total de servidores. O Hospital Mário Pinotti (Umarizal) mantém a sua média diária de atendimento de 350 pacientes.
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