segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Irmã Dorothy Stang

Lembranças da Irmã Dorothy Stang

Para lembrar três anos da morte de Dorothy Stang, acontecerá um dia inteiro de programações na cidade de Anapu, oeste do Pará, nesta terça-feira (12). Os amigos e seguidores da missionária vão fazer um dia de orações, discussões e festa para homenagear o trabalho da missionária.
A programação começa com missa às 9 da manhã, na Igreja de Santa Luzia. Segundo Padre Amaro, responsável pela programação, na celebração, comandada por D. Erwin Krautler, haverá também crisma de cerca de 20 pessoas. 'É uma data de grande significado, fazemos a Crisma no dia 12 de fevereiro porque na crisma a pessoa recebe o Dom do Espírito Santo e faz o compromisso da sabedoria, fortaleza, obediência. Nada melhor do que na data que a irmã Dorothy perdeu a vida pela nossa causa, as pessoas assumirem esse compromisso', disse.
A programação continua com almoço comunitário no salão paroquial da Igreja. Estão sendo aguardadas mais 300 pessoas. Para alimentar tanta gente os movimentos sociais, a comunidade e a Igreja disponibilizaram carne de dois bois, três sacas de arroz e muitos quilos de macaxeira.
Após o almoço acontece a 'Voz do Povo', um momento de conversa, onde eles vão lembrar o trabalho da irmã Dorothy, discutir os resultados e receber as denúncias do povo. Por volta das 16 horas haverá visita ao túmulo de Dorothy Stang, lá serão declamadas poesias, canticos e orações.
Às 18 horas haverá um jantar comunitário e logo depois começa a programação festiva, com um show do cantor cearense Zé Vicente iniciando às 19h30, e em seguida o 'Forró da Dorothy', no salão paroquial.

Programação em Belém -

Entidades de defesa dos Direitos Humanos, religiosas e integrantes do Comitê Dorothy Stang realizam um grande ato pela paz e contra a violência no campo nesta terça-feira(12), quando completa três anos do assassinato da missionária americana Dorothy Mae Stang, morta na cidade de Anapu, no oeste paraense, em 12 de fevereiro de 2005.
A concentração será a partir das 8h da manhã, em frente à sede do Tribunal de Justiça do Pará, na Avenida Almirante Barroso. A expectativa é reunir pelo menos 200 pessoas na porta do Tribunal, onde os manifestantes pretendem chamar a atenção da Justiça sobre a impunidade. 'Até hoje, um dos mandantes, o Regivaldo Galvão, está solto e ainda há um recurso no Supremo para que ele não seja julgado. Isso não é possível, queremos Justiça!', disse uma das coordenadoras do Comitê Dorothy Stang, Luíza Virgínia Moraes.
O ato deste ano também pretende chamar atenção não só para a violência no campo, mas também à violência contra mulher. 'O número de casos de violência contra mulher vem aumentando demais em nosso Estado', lamenta Moraes.

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