Início da manhã de ontem, avenida Osvaldo Cruz e dezenas de populares atravessam o campo do “Tiradentes”. Objetivo: entrar na área de proteção do Utinga, que fica atrás do terreno, para observar o corpo de um homem que acabara de ser encontrado morto.
Provavelmente, tenha sido esse o percurso feito por outros populares, os quais, ao caminharem por uma trilha, depararam-se com o corpo de José Antônio da Silva Lima, de 27 anos, vulgo “Jabuti”. E o que essas pessoas visualizaram foi um corpo repleto de golpes de terçadadas e pauladas.
Diante da constatação do crime, os populares fizeram o caminho de volta e ao chegarem novamente na avenida Osvaldo Cruz, por coincidência, avistaram a viatura 2273, do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), e os comunicaram do fato. Com isso, o tenente Heijaij e os cabos Márcio, Rosário e dos Anjos, ocupantes da guarnição, deslocaram-se para o local do crime e, em seguida, acionaram as Polícias Civil e Militar.
Minutos depois, antes da chegada de policiais da 14ª ZPol e da delegada Jaine Pastana, titular da Delegacia do Júlia Sefer, o pai de José Antônio esteve no local do assassinato. Perante os policiais da BPA, ele comentou que a última vez que falou com seu filho foi ontem pela manhã, quando “Jabuti” saía e havia lhe informado que iria para a feira do Aurá.
Mas, para o major Miguel, comandante da 14ª ZPol, a forma como o corpo foi encontrado indica que o homicídio ocorreu pela noite de anteontem. “Acredito que o crime foi cometido ontem à noite, pelo estado em que o corpo está”, declarou o major. A autoridade policial ainda afirmou que é muito forte a hipótese de “acerto de contas”, já que “Jabuti” era usuário de drogas e tinha envolvimento em pequenos furtos.
Para apurar a autoria do crime, um inquérito foi instaurado na Delegacia do Júlia Sefer. (Diário do Pará)
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